Edu Brandão

Sócio-proprietário da Galeria Vermelho

“Acho que no fundo eu sou isso: um editor. Eu ponho coisas juntas, coisas que já estão criadas. Meu exercício diário é este: como possibilitar as pessoas de verem arte?”

Entrevista gravada no dia 3 de maio de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo.

Edu Brandão é fotógrafo e curador de arte. Em 2002, criou e dirige até hoje a Galeria Vermelho, em São Paulo, ligada a artistas contemporâneos, como Rosângela Rennó, Chiara Banfi, Jac Leirner, João Loureiro, Héctor Zamora, Julian Rosefeldt, entre muitos outros. É formado em fotografia no Brooks Institute of Photography, em Santa Barbara (CA, EUA). Trabalhou como editor de fotografia e arte na Folha de S. Paulo entre 1991 e 2004, tempo em que começou a colecionar arte, cobrando obras como pagamento das fotografias que os próprios artistas encomendavam a ele. Deixou o jornal para se dedicar às atividades de galerista e curador.

Algumas produções de que participou

Fachada da Galeria Vermelho, em São PauloObra de Cris Bierrenbach na exposição "Derivas", na Vermelho, em 2004Detalhe da exposição "Avant-Garde is not dead" (2010), de Marcelo Cidade
Fachada da Galeria Vermelho, em São Paulo; detalhe da obra de Cris Bierrenbach na mostra “Derivas” (2004); e o logotipo da galeria

Trechos da entrevista

“Não é só olhar para fora, é trocar o que a gente faz aqui dentro também. Eu acho que está todo mundo se articulando: os museus, os curadores – eles são muito importantes para isso, um curador do Nordeste que vem aqui e é especialista em alguma obra lá, traz e a gente apresenta. Agora, para mim, o mais legal é a troca com a América Latina. Ficou muito mais fácil, as trocas são muito mais ágeis e, de repente, a América Latina abriu – não que não tivesse, mas eram poucos caminhos, eu acho – e hoje você vê o que acontece da Argentina até o México.”

“Já foi na Pinacoteca domingo? Então. Você não consegue entrar. Tem público. Eu acho que brasileiro vai no futebol, vai na praia, mas vai ver arte também. E, se não vai, é porque eu estou trabalhando mal. Eu acho que tem uma moçada, jovens profissionais dentro da arte (curadores, gestores, não só do artista, o artista sem dúvida, mas todo o entorno da arte) que está cada vez mais profissional e isso eu acho um dos grande núcleos, você não ter só bons artistas, você ter bons críticos, bons jornalistas, bons museólogos, bons arquivistas.”

Palavras mais faladas na entrevista

Para que se tenha uma ideia do que foi dito e destacado pelo entrevistado, utilizamos um sistema de visualização chamado “Nuvem de Palavras”. Quanto mais vezes uma palavra é dita, maior ela aparece.

Palavras mais faladas

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