Paulo Mendonça

Diretor geral do Canal Brasil

“O Ibope nada mais é do que uma busca a um gosto médio. Quando você tem o que perder, o risco se torna indesejável. No nosso caso, a gente pode experimentar. O risco é desejado. O risco pode trazer êxito.”

Entrevista gravada no dia 11 de junho de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo.

Paulo Mendonça é administrador de empresas, compositor, cineasta e diretor do Canal Brasil desde 2004. É tipo como o responsável pela guinada do canal (criado em 1998) para uma televisão mais experimental e aberta à produção audiovisual brasileira, antiga e contemporânea. No cinema, dirigiu em 1972 “A Casa Tomada”, cuja trilha foi cantada pelo parceiro Ney Matogrosso. É autor de “Sangue Latino”, um dos maiores hits do Secos & Molhados. E também já compôs trilhas para teatro e cinema, como a do filme “Pra Quem Fica… Tchau” (1971) e da peça “Cândido”, de Voltaire, em parceria com Oswaldo Montenegro. É formado em administração de empresas e informática. Trabalhou por 20 anos no setor institucional do mercado financeiro, em empresas como Andima e Cetip.

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Algumas produções de que participou

logo do Canal Brasilprograma "Espelho", de Lázaro Ramosshow do grupo Secos & Molhados
O logotipo do Canal Brasil, imagem do programa de entrevistas “Espelho”, apresentado pelo ator Lázaro Ramos, e uma apresentaçao do grupo Secos & Molhados – Mendonça é autor da letra de “Sangue Latino”

Trechos da entrevista

“Eu tenho muito orgulho de dizer que 72% do que é produzido no Brasil vem inédito para o canal; nossa busca de ineditismo não acontecia em 2004. Em 2004 a gente tinha uma crise de conteúdo, não tinha o que exibir. Hoje a gente já tem essa distribuição, que é extremamente conveniente, e a gente teve possibilidade de crescer a ponto de absorver isso tudo.”

“Quando dá certo, ótimo; quando não dá, acontece. Isso é gestão, não só gestão no sentido financeiro, mas também a gestão em termos de conteúdo. Esse pacote, essa constatação da necessidade de ser diferenciado não nos dá mais qualidade; só nos dá identidade. A gente não exerce papel crítico no canal – esta é uma das coisas que a gente elimina. Nosso olhar não é dizer o que eu gosto ou o que eu deixo de gostar. Um canal como o Canal Brasil tem uma obrigação de exibir.”

Palavras mais faladas na entrevista

Para que se tenha uma ideia do que foi dito e destacado pelo entrevistado, utilizamos um sistema de visualização chamado “Nuvem de Palavras”. Quanto mais vezes uma palavra é dita, maior ela aparece.

Palavras mais faladas

O que já disseram sobre ele

“O Paulo Mendonça é uma pessoa encantadora. Ele é culto, no melhor sentido dessa palavra, é um sujeito delicado, corajoso e que está realmente interessado em buscar uma linguagem experimental para o canal onde surjam novos formatos, novos conteúdos e novos criadores. Isso é rarissimo nas cabos. A tendência é sempre repetir à exaustão o que deu certo.”
Graça Motta, produtora de cinema (2008)
http://www.sidneyrezende.com/noticia/163+poderosa+chefona

“Com experiência de mais de duas décadas no mercado financeiro, em entidades como a Andima e a Cetip, Mendonça vem modificando profundamente a vida do canal, mantendo, contudo, o foco na produção brasileira. Ele renegociou as dívidas da emissora, elevou a audiência em 82% em menos de um ano e faturou mais de R$ 12 milhões no exercício do ano passado.”
Jornal Gazeta Mercantil (2005)
http://www.cenacine.com.br/?p=9

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