Rachel Joffily Ribas

Atriz, cenógrafa e aderecista

“A nossa trajetória como grupo tem todo um lado que é de pesquisa estética e pesquisa de linguagem teatral – e todo um lado que é de sobrevivência.”

Entrevista gravada no dia 30 de maio de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo.

Rachel Joffily Ribas é atriz, cenógrafa e aderecista, criadora, junto com Marcos Caetano Ribas, do Grupo Contadores de Estórias (fundado em 1971 em Nova York e desde 1981 radicado em Paraty). É responsável pela programação visual dos seus 25 espetáculos, entre eles “O Bode e a Onça” (1971), “O Homem que Queria a Sabedoria” (1975) e “Memórias de um Tigre de Circo” (2008). Também é diretora-adjunta do Teatro Espaço, em Paraty, espaço cultural que o grupo utiliza para apresentar suas produções.

Algumas produções de que participou


Logotipo do Grupo Contadores de Estórias e duas de suas produções: “Maturando” (1987) e “Memórias de um Tigre de Circo” (2008)

Trechos da entrevista

“Hoje em dia, a gente não faz teatro para criança. A gente não fala mais, nos espetáculos não tem palavra nenhuma. O nome ficou um pouco defasado. Quando você vai ao grupo Contador de Estórias você imagina que vai ter alguém contando alguma coisa e não tem, não tem história.”

“Sabe quando você faz um viveiro de peixes para depois soltar no lago? Estes viveiros culturais são importantes, é importante que existam incubadoras. Aí uma ou outra vai chegar até a TV Globo, ou não, mas que elas tenham a chance de existir.”

Palavras mais faladas na entrevista

Para que se tenha uma ideia do que foi dito e destacado pelo entrevistado, utilizamos um sistema de visualização chamado “Nuvem de Palavras”. Quanto mais vezes uma palavra é dita, maior ela aparece.

Palavras mais faladas

O que já disseram sobre o grupo

“Um trabalho em que o artesanal se junta com a ourivesaria. Cada fisionomia tem personalidade própria, cada boneco um jeito típico de se movimentar. Tudo isso requer perícia e tempo. Maturando foi sendo criado durante três anos, entre viagens e estadias na sede do grupo. Mas seus cinco bonecos, das crianças de Fogo, à mulher de Concepção, em cena, parecem adquirir vida própria. Esse é o grande trunfo dos Contadores de Estórias.”
João Candido Galvão, na revista Veja (1987)
http://www.ecparaty.org.br/imprensa.htm

“Os bonecos são movidos com expressividade e ritmo exato, indicando um difícil exercício de observação da fisiologia do ser humano.”
Alberto Guzik, no jornal O Estado de S. Paulo (1987)
http://www.ecparaty.org.br/imprensa.htm

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