Alfredo Manevy

Secretário-executivo do Ministério da Cultura (2008-2010)

“Tem um complicador no Poder Público, que eu acho bom: debater, convencer de que aquilo é importante, mudar as suas próprias ideias neste processo e não ter autoria nenhuma nessa constituição.”

Entrevista gravada no dia 28 de junho de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo.

Alfredo Manevy é secretário-executivo do Ministério da Cultura, desde a posse do ministro Juca Ferreira, em 2008. Antes, foi assessor do ministério de 2003 a 2006 e então secretário de Políticas Culturais. Participou da elaboração do primeiro Plano Nacional de Cultura e dos debates que vieram a resultar na criação da Agência Nacional de Cinema (Ancine). É formado em cinema e vídeo (na área de montagem) e doutor em Estética e Comunicação Audiovisual pela USP. Foi crítico de cinema, com colaborações para a Carta Capital e a Folha de S. Paulo. Fundou com um grupo de amigos a revista Sinopse, da USP, especializada em cinema e políticas públicas. Montou, roteirizou e participou de vários documentários e curta-metragens, como “Enjaulados” (2003) e “Rotina” (2003).

Algumas produções de que participou

Cartaz da campanha pela reforma da Lei RouanetLogo da revista Sinopses, da USP, sobre cinema e políticaImagem do curta 'Enjaulados' (2003)
Cartaz com a campanha da reforma da Lei Rouanet, promovida pelo Ministério da Cultura; logo da revista Sinopses, da USP, sobre cinema e política; e uma imagem do curta “Enjaulados” (2003), com roteiro de Manevy

Trechos da entrevista

“Top five são os Pontos de Cultura; eu acho que a reforma da Lei Rouanet é um dos cinco grandes acontecimentos, porque se enfrentou 20 anos de uma legislação; a reforma da Lei de Direitos Autorais eu colocaria aí; a política para a diversidade cultural: povos indígenas, os quilombolas, patrimônio material; e a presença do Brasil no mundo, o fato da cultura brasileira entrar como um ingrediente decisivo na forma como o Brasil se apresenta ao mundo, e não só diplomacia e economia.”

“Este espaço, estas entrevistas, estes depoimentos, inclusive de ex-ministros, de todo mundo que contribuiu diferentemente em etapas históricas, vai preencher o vazio. Eu acho que a gente não tem hoje um portal na internet, um site, publicações que só façam isso de maneira sistemática, respeitosa, com essa diversidade, e que permita que a gente entenda porque a gente precisa pensar sobre o que está acontecendo. Está mudando, mas está mudando para onde e o que resta fazer em todas as áreas da vida cultural, independente de onde você esteja falando?”

Palavras mais faladas na entrevista

Para que se tenha uma ideia do que foi dito e destacado pelo entrevistado, utilizamos um sistema de visualização chamado “Nuvem de Palavras”. Quanto mais vezes uma palavra é dita, maior ela aparece.

Palavras mais faladas

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