Kim Marques

Cantor e compositor do movimento tecnobrega

“Brega para nós é música. A nossa música é sentimento, é dança, é um ritmo gostoso de se dançar, não tem nada a ver com o pejorativo, ou mesmo com o jeito que as pessoas se vestem.”

 

Vídeo indisponível.

 

Entrevista gravada no dia 18 de abril de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo.

Kim Marques é músico desde a adolescência, quando seguiu os passos do pai, compositor de marchinhas de carnaval. Tocava em bandas da cidade natal, Cametá (PA), até que mudou para Belém em 1991. Nessa década foi um dos respnsáveis pela popularização do ritmo brega calipso no Estado, ao lado de Edilson Moreno, Anormal do Brega, Adilson Ribeiro, Cléo Soares, Alberto Moreno e Cris Oliveira. O primeiro disco, de 1997, vendeu 25 mil cópias em menos de um ano. Em 1998, o sucesso “Carimbó” garantiu outros 20 mil CDs vendidos. Desde então, quando o ritmo se espalhou pelo Brasil, é referência no que se convencionou chamar de movimento tecnobrega, ao lado da banda Calypso. Foi ele que apresentou Chimbinha a Joelma, que logo depois se tornariam um fenômeno da música paraense.

Algumas realizações

Kim Marques durante gravação do DVD (2009)Flyer de divulgação do show de gravação do DVD (2009)Capa do CD de Kim Marques com a banda Parakaliente
Kim Marques durante show de gravação do DVD (2009), o flyer com a divulgação do show, e a capa do CD com abanda Parakaliente

Trechos da entrevista

“O Pará em si influencia pela região mesmo, por como ele se situa na questão do mapa brasileiro. Ele fica muito próximo da Guiana Francesa, então ele é muito influenciado pelas questões das músicas francesas, da Guiana Francesa principalmente, como o merengue, como o zuqui, como a lambada, como o calipso.”

“A pirataria pode ser ao mesmo tempo um bem e um mal. Ela pode te levar como artista justamente aos lugares que você não pode mostrar o seu produto, distribuir o seu produto, mas ao mesmo tempo ela tira os valores que você poderia ganhar com isso. Olhando dos dois ângulos, eu, como empresário, dono do meu produto, eu gastei R$ 100 mil e eu fico triste de não receber R$ 5 de volta porque a pirataria ganhou R$ 1 milhão.”

Palavras mais faladas na entrevista

Para que se tenha uma ideia do que foi dito e destacado pelo entrevistado, utilizamos um sistema de visualização chamado “Nuvem de Palavras”. Quanto mais vezes uma palavra é dita, maior ela aparece.

Palavras mais faladas

O que já disseram sobre ele

“Em 1999, um amigo meu, o Kim Marques, me apresentou à Joelma, que queria gravar seu primeiro disco e precisava de um produtor. Eu ouvi o repertório e não gostei das músicas. Comecei a correr atrás de letras com a Joelma, a fazer música com meus parceiros. Foram dois ou três meses até encaixar um repertório bom. Nesse tempo, nós começamos a namorar. Quando chegamos ao estúdio, eu fiz a proposta de a gente fazer uma banda. E a Joelma topou.”
Chimbinha, guitarrista da banda Calypso, em entrevista à Revista Trip (2009)
http://revistatrip.uol.com.br/revista/175/paginas-negras/guitar-hero.html

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