Yacoff Sarkovas

Presidente das empresas Articultura e Significa

“Eu chamo de ‘área cultural não industrial’ as companhias de teatro, de dança e até os museus. Essas são áreas em que há muita competência artística e baixa competência de gestão, de administração.”

Entrevista realizada no dia 13 de maio de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo.

Yacoff Sarkovas é consultor de atitude de marca e fundador de duas empresas: Articultura (gestão de patrocínios) e Significa (gestão de marcas). Há 32 anos trabalha com patrocínios culturais e planeja a estratégia de marketing cultural de empresas como Banco do Brasil, Citibank, Nestlé, Votorantim, Nokia, Adidas, Fiat, Itaú e Petrobras. Fundou a Associação de Marketing Promocional (Ampro) e as redes Brasil e Latino-Americana de Promotores Culturais. Nasceu em 27 de outubro de 1954 e é filho de imigrantes russos.

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Alguns trabalhos de atitude de marca realizados


Portal Natura Musical, Instituto Claro e Blog Acesso

Trechos da entrevista

“As leis de incentivo criam um embaralhamento entre a lógica pública e a privada. Esse aspecto, para mim, trava a possibilidade de desenvolvimento profissional do gestor cultural brasileiro, que deve entender essas lógicas para se capacitar e buscar os recursos. Hoje, ele é capacitado para lidar com as leis de incentivo. É muito pobre…”

“Esta parte da gestão do produtor cultural está na estaca zero, ela vai ter que começar. A gente vai ter que, de fato, entender o que faz uma empresa pôr dinheiro no bolso e tirar o próprio dinheiro para financiar arte.”

Palavras mais faladas na entrevista

Para que se tenha uma ideia do que foi dito e destacado pelo entrevistado, utilizamos um sistema de visualização chamado “Nuvem de Palavras”. Quanto mais vezes uma palavra é dita, maior ela aparece.

Palavras mais faladas

O que já disseram sobre ele

“Não existe gerente de marketing que dê um passo sem procurá-lo. Sarkovas continua oferecendo consultoria nas mais de cem empresas nas quais executou projetos – entre elas, Accor, Banespa, Citibank, Ripasa, Santander e Petrobrás. Seu trabalho é indicar quais os caminhos para ver a verba de patrocínio de grandes corporações se reverter em ganhos de imagem – e, por que não, dinheiro. ‘O patrocínio é ferramenta estratégica. É o momento da companhia provar que é aquilo que fala que é’, resume Sarkovas. Traduzindo: não basta uma determinada companhia afirmar que é socialmente correta, se não demonstrar na prática.”
Juliana Simão, jornalista, em reportagem da IstoÉ Dinheiro (2010)
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/10581_O+TALENTO+DE+SARKOVAS

“Aliás, neste contexto estranhamente árido do reconhecimento comercial ou misto de alguns produtos, vale enfatizar que a proposta de Sarkovas admite implicitamente os ‘produtos comerciais e semi-comerciais’, porque é evidente que a decisão empresarial a favor do patrocínio, independente da forma de mecenato, só tende a se efetivar em cima de produções que mobilizem algum público com expressividade. Ou que – pelo menos – se identifique com o universo de consumidores da empresa patrocinadora. Na realidade, reconheça-se que essa ‘aberração’ para alguns puristas de plantão não deixa de ser mercado ao pé da letra, porque afinal as regras que estão em jogo são as da livre iniciativa.”
Leonardo Brant, editor do site Cultura e Mercado (2009)
http://www.culturaemercado.com.br/pontos-de-vista/mecenato-e-politica-cultural-algumas-observacoes-sobre-o-texto-de-yacoff-sarcovas/

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